26 junho 2009

Pavilhão Rosa Mota vai ser adaptado ao novo milénio


O Pavilhão Rosa Mota, no Porto, vai sofrer obras de modernização, a cargo do mesmo arquitecto responsável pelo edifício. Em 2011 o Rosa Mota estará apto para receber vários eventos, nomeadamente congressos para mais de 7000 pessoas.



O Pavilhão Rosa Mota vai adaptar-se aos tempos modernos e será capaz de receber espectáculos, actividades desportivas, exposições, concertos, circo, festas, seminários e congressos com capacidade para 7000 pessoas.
O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, garante que, no exterior, o edifício não vai sofrer transformações.
«Estamos a modernizar o Pavilhão Rosa Mota com a garantia de que ele continuará a ser o mesmo pavilhão, até porque está a ser requalificado pelo mesmo arquitecto que o fez há mais de 50 anos, o que também é notável», diz Rui Rio.
Com uma utilização cada vez mais reduzida, no ano passado o Pavilhão Rosa Mota esteve ocupado durante 175 dias. O projecto de requalificação prevê transformar o espaço num multi-usos e modernizá-lo.
«Vamos transformá-lo e acrescentar-lhe um pequeno edifício anexo que vai possibilitar nós termos aqui congressos até 7000 pessoas», refere o presidente da Câmara.
O projecto de requalificação do Palácio de Cristal e do Pavilhão Rosa Mota é da autoria de Carlos Loureiro, o mesmo arquitecto que, em 1951 desenhou este espaço.
O orçamento de cerca de 20 milhões de euros, prevê a construção de um restaurante e o lago vai dar lugar a um espelho de água.
A reabilitação do pavilhão e a sua «adaptação ao século XXI», como lhe chamou Rui Rio, resulta de uma parceria público-privada entre a Câmara do Porto, a Parque Expo, o Pavilhão Atlântico, o Coliseu do Porto e a Associação Empresarial de Portugal (AEP).

03 setembro 2008

VOLT LIGHTING DESIGN


Editada pela PM Media, a publicação com periodicidade trimestral “nasceu da necessidade de colmatar uma lacuna no sector de iluminação em Portugal”, explica ao M&P Paula Monteiro, directora da revista. Dirigida ao “público em geral”, mas também a profissionais como designers, arquitectos e técnicos na área de iluminação, a publicação terá uma tiragem entre 15 a 20 mil exemplares, um formato 23×32 e 200 páginas, sendo o projecto gráfico da autoria de Fernando Coelho, director de arte da PM Media.Com uma equipa redactorial de entre cinco a seis colaboradores, a revista aborda, entre outras, temáticas como as novidades do sector de iluminação, a iluminação arquitectural e de exterior, terapia da luz ou decoração, descreve Paula Monteiro. Com direcção comercial de Paulo Pires, a revista, afiança a responsável editorial, tem tido uma “resposta óptima” dos anunciantes. Quanto às vendas em banca, Paula Monteiro coloca como objectivo de venda da publicação, com um preço de capa de 5 euros, “vendas a 75 a 80%”. A distribuição é da Vasp e a impressão da Orgal.
House Traders e Villas & Golfe (publicação que recentemente ganhou os prémios Melhor Trabalho Gráfico do Ano e o Grande Prémio Revistas no Papies 2008) são outros dos títulos editados pela PM Media. A editora lançou o ano passado, através da sua unidade de custom publishing, a revista Troiaresort, para o grupo Sonae
Texto: Ana Marcela -Meios & Publicidade

14 julho 2008

Primeiro edifício giratório vai ser construído no Dubai


O Projecto foi apresentado em Nova Iorque


Arquitecto italiano revelou um edifício que roda e gera electricidade


O projecto para os primeiros prédios giratórios (que serão construídos um no Dubai e um outro em Moscovo), foi ontem apresentado em Nova Iorque pelo arquitecto italiano David Fisher. A Rotating Tower Technology Company, liderada pelo grupo Dynamic Architecture, revelou elementos do projecto de design, assim como a planta do edifício giratório, que terá 80 andares e 420 metros de altura. A área média de cada apartamento ronda os 120 metros quadrados. Por seu lado, as vilas, com 1.200 metros quadrados, contam com um espaço adicional para o estacionamento de um automóvel.


Cada andar da torre giratória roda de maneira independente assim surgindo um edifício que pode mudar de forma constantemente. Esta característica revolucionária define, por sí, um modelo de arquitectura no mínimo invulgar.


Turbinas eólicas


Ecológico e independente em termos energéticos, conseguindo auto-abastecer-se através de turbinas eólicas ajustadas entre cada andar, o futuro edifício do Dubai será o primeiro arranha-céus a ser totalmente construído a partir de peças pré-fabricadas, das quais resultará uma economia calculada em cerca de 20 por cento. Conhecido como o "método Fisher", o trabalho de contrução destas torres exigirá ainda menos trabalhadores no local, reduzindo assim os custos da obra. "Cada andar do edifício pode ser construído em apenas sete dias", disse o arquitecto italiano por ocasião da apresentação do projecto


O edifício combina movimento, energia verde e novos métodos de trabalho de construção, o que poderá contribuir para a mudança de conceitos e hábitos na arquitectura, abrindo portas a uma nova era onde se pode falar de uma noção de "casa dinâmica". O arquitecto italiano David Fisher, dedicou mais de 30 anos de trabalho ao desenvolvimento dos principios técnicos que agora permitem esta obra.


Segunta torre em MoscovoO projecto da segunda torre giratória, planeada para Moscovo, encontra-se em fase avançada, com a conclusão programada para 2010."A nossa intenção é construir a terceira torre giratória em Nova Iorque ", confessou o arquitecto David Fisher, agora no centro das atenções do mundo da arquitectura.


Ao anunciar os projectos no Dubai e Moscovo, o arquitecto revelou ainda que, em função do interesse que disse já ter sido demonstrado por investidores de vários países, torres giratórias poderão vir a ser construidas no Canadá, Alemanha, Itália ou Suiça. - L.F. Com agências

28 maio 2008

The 7th International Conference on Steel Bridges Universidade do Minho








The 7th International Conference on Steel Bridges Universidade do Minho, Campus de Azurém, Guimarães quarta-feira, 04-06-2008 De 4 a 6 de Junho próximo, terá lugar na Universidade do Minho, em Guimarães, o 7º Congresso Internacional de Pontes Metálicas


(www.steelbridges08.com). Com organização conjunta da Universidade do Minho, da cmm (Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista) e da ECCS (European Convention for Constructional Steelwork), o evento reunirá mais de 300 especialistas de 30 países

A partilha de experiências ao nível do projecto e obra, a divulgação de novos processos construtivos e das potencialidades do aço (como material exclusivo ou associado ao betão em pontes mistas) são objectivos fundamentais deste congresso, que visa ainda a promoção do aço enquanto material reciclável e o enaltecimento das suas capacidades no reforço e reabilitação de estruturas.



Na sequência dos anteriores simpósios que tiveram lugar em Praga (2006), Barcelona (2003), Leipzig (1999) e Roterdão (1996), este congresso pretende proporcionar um alargado meio de contacto e um fórum de discussão a todos os profissionais deste sector (engenheiros e projectistas de pontes, arquitectos, produtores de aço, empresas metalomecânicas, investigadores, donos de obra, administrações rodoviárias e ferroviárias, consultores, armazenistas e fornecedores de materiais, empresas de montagem e transportes especiais, etc.), permitindo analisar as mais recentes tendências internacionais neste domínio e perspectivar as tendências de evolução futura e contribuindo para que os quadros e empresas nacionais possam fazer face à concorrência de empresas estrangeiras especializadas neste domínio.



A escolha de Portugal para a realização dum fórum com estas características, sobre um tema de uma grande importância e actualidade, traduz o reconhecimento do notável trabalho que o nosso país tem desenvolvido neste domínio.



O congresso contará com cerca de setenta apresentações, a cargo de conceituados especialistas de mais de 25 países, abordando os principais temas relacionados com esta temática. Estes incluem os seguintes aspectos: estética e arquitectura; diagnóstico e avaliação estrutural; monitorização; pontes para comboios de alta velocidade; durabilidade; soluções económicas; tecnologias emergentes; ensaios; materiais de elevado desempenho; fabrico e construção; exemplos de aplicação; segurança; reforço e reabilitação; etc.



O evento incluirá, ainda:
· Palestras proferidas por reputados especialistas (António Reis, Francisco Millanes Mato, Vincent de Ville de Goyet, Jens Jensen, Abolhanssan Astaneh e Brian West);
· Uma exposição técnica em que se exibirão os mais recentes conceitos, técnicas, materiais e realizações neste domínio;



· Pela primeira vez, a atribuição do prémio europeu de pontes metálicas, que pretende dar a devida visibilidade aos melhores exemplos recentes de pontes metálicas e mistas, destacando as inúmeras vantagens dessas soluções (pontes construídas entre 31 de Maio de 2005 e 2008).
Atendendo à importância e atenção que têm merecido as discussões e opções relacionadas com as novas infra-estruturas nacionais de transportes e à imperiosa necessidade de que desenvolvam abordagens integradas, baseadas na sustentabilidade e na redução do risco, esta será, sem dúvida, uma excelente oportunidade de aprofundar os conhecimentos nesta temática, tanto no que respeita à situação actual como relativamente às perspectivas da sua evolução no futuro imediato.


27 maio 2008

Prémio UrbaVerde/Vibeiras – Jovem Arquitecto Paisagista 2008


O Prémio UrbaVerde/Vibeiras Jovem Arquitecto Paisagista tem por objectivo promover o reconhecimentopúblico do trabalho de jovens arquitectos paisagistas.

O concurso tem como suporte temas que visem a qualificação dos espaços da paisagem.
II - Entidade Promotora

O Prémio UrbaVerde/Vibeiras Jovem Arquitecto Paisagista é organizado pela About Blue, empresa do grupo About, editora do Jornal Arquitecturas, e pela empresa Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas, S.A.,

Empresa de projectos, construção e manutenção de espaços verdes.

Os trabalhos deverão ser entregues até ao dia 6 de Junho de 2008, até às 18H30, nas instalações da empresa organizadora:
About Blue – Comunicação, Lda.
Rua da Madalena, nº 191, 3.º B
1100-319 Lisboa


23 maio 2008

Google investe em carro elétrico


A Google através da sua fundação Google.org doou 200 mil dólares para a fundação CalCars.org, um grupo que investe no desenvolvimento de carros elétricos híbridos recarregáveis na tomada.



Os carros híbridos “plugáveis” na tomada são veículos que podem ter suas baterias recarregadas a partir de um simples interruptor elétrico caseiro. Devido aos conhecidos interesses petrolíferos a indústria automoblística desenvolve vagarosamente essa tecnologia. As empresas PG&E e a GM planejam colocar esse tipo de automóvel no mercado daqui dois anos, a japonesa Toyota já lançou o seu modelo, o Prius.


Felix Kramer, o senhor da foto ao lado e fundador da CalCars, é a pessoa que já dirige um carro elétrico pelas ruas de Palo Alto, na Califórnia. Segundo ele a doação feita pela Google veio sete meses após o jornal New York Times ter revelado a intenção da gigante de Moutain View em investir nessa experiência.


Contudo, isso tudo é uma especulação e nenhuma fonte fornece material concreto para garantir que a Google estaria diversificando seu negócio para dentro da indústria automobilística, existem provas concretas apenas de que a empresa de Moutain View estaria entrando no mercado de hardware para telefones móveis.


Fontes iternas da Google garantem que a empresa não pretende entrar como player nesse mercado mas apóia completamente a iniciativa de Kramer, os fundadores da Google Larry Page e Sergey Brin recentemente adquiriram um Toyata Prius, um modelo de automóvel híbrido.
Quem quiser acompanhar as novidades do setor pode acompanhar o arquivo de noticias da CalCars, ou o blog de Kramer.


Diego Cox é Editor do Blog Reflexões Digitais e Analista de Produtos da Globo.com

22 maio 2008

Quer ser o primeiro astronauta português?


Agência Espacial Europeia inicia o recrutamento
Quer ser o primeiro astronauta português? ...........Candidate-se.

Luís Miguel Vaz, 24 anos, licenciado em engenharia aeroespacial, a tirar a licença de piloto de aviões comerciais, sonha em ser astronauta. João Roque, 43 anos, comandante da TAP, também. David Marçal, 31 anos, bioquímico do Instituto de Tecnologia e Química Biológica de Oeiras, idem. Ontem de manhã, contavam-se entre os muitos interessados que foram ao Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, para saber como podiam candidatar-se a astronautas da Agência Espacial Europeia (ESA).

A partir de segunda-feira, nos 17 países-membros da ESA, Portugal incluído, desde 2000, a agência espacial inicia o recrutamento dos próximos quatro felizardos que integrarão o seu corpo de astronautas em Junho de 2009 (actualmente são oito). Até 15 de Junho, quem quiser tentar a sorte terá de preencher um formulário disponível no "site" da ESA e fazer os primeiros exames médicos, idênticos aos dos pilotos. "Esperamos 30 mil, 40 mil, 50 mil candidatos", disse Horst Schaarschmidt, do Centro Europeu de Astronautas, a uma plateia cheia. Na primeira fase da selecção, a ESA reduzirá a mil os aspirantes a astronautas. Uma bateria de testes psicológicos e médicos e uma entrevista são as etapas seguintes.

Perante a imensa lista de aspectos escrutinados, Schaarschmidt sossegou: "O objectivo não é procurar o super-homem ou a supermulher, é procurar pessoas que desempenhem as tarefas de um astronauta". Acrescentou: "Procuramos dois tipos de astronautas: os cientistas, que têm de ter formação em ciências naturais e pelo menos três anos de experiência profissional; e os pilotos, que precisam de mil horas de voo e uma licenciatura em engenharia aeronáutica ou ser piloto de testes."

Se, além daqueles requisitos, tem entre 27 e 37 anos, de preferência, pode concretizar o sonho de ser astronauta. A ESA só recrutou astronautas em 1978 e em 1992. É a primeira vez que Portugal pode participar, porque antes não pertencia à ESA.

Para promover o recrutamento de portugueses, veio ainda o astronauta alemão Ernst Messerschmid (já não está no activo), que advertiu os candidatos de que podem passar anos até um astronauta ir ao espaço e recomendou aos candidatos: "continuem a estudar", "mantenham-se saudáveis e façam montanhismo, vão ao ginásio...", "melhorem o inglês", "falem em público", "não dêem ouvidos aos que pensam que é muito difícil", "leiam livros" e "sejam felizes".

Como futuro piloto, Luís Miguel Vaz já tem os primeiros exames médicos. "Não digo que seja um objectivo de vida, que é difícil realizar, mas ser astronauta é o sonho máximo da área a que estou ligado."

Quanto a David Marçal, fez os exames exigidos anteontem. Porquê astronauta? "Foi a primeira coisa que quis ser quando era criança. Viver experiências fora da Terra parece-me uma oportunidade preciosa. Este concurso aparece na altura em que termino o doutoramento, é o fim de um ciclo.

"Da plateia, João Roque quis saber por que pedem pilotos. A ESA precisa de astronautas que pilotem naves, disseram-lhe. E Ricardo Patrício, 31 anos, da empresa Active Space, perguntou ao ministro da Ciência se o facto de Portugal não participar no programa de voos espaciais humanos da ESA limita as hipóteses dos candidatos portugueses. Mariano Gago ignorou a pergunta; Schaarschmidt respondeu: "É uma questão que terá de ser considerada daqui a um ano, na selecção final." Questionado à margem pelos jornalistas, Mariano Gago disse: "Não cabe na cabeça de alguém que não estejamos no programa dentro de um ano."
( Publico) 16.05.2008 - 09h00 Teresa Firmino